terça-feira, 10 de junho de 2008

Amir

Dica boa, barata e estrelada no Rio de Janeiro. Folheando o cardápio desse restaurante libanês, optamos pelo combinado para duas pessoas, composto por coalhada seca, homus, mini-quibe, mini-esfiha e bolinhos de falafel. Refeição leve e farta! Éramos três na mesa e até sobrou. O pão sírio chegou à mesa em duas versões: pedaços torradinhos, e um inteiro, recém-saído do forno e todo estufado (não sei se é tão tradicional assim, mas tava bão demais).

O restaurante também oferece buffet ao preço de R$ 29,90 de segunda à sexta, e R$ 39,90, aos sábados e domingos. Tinha uma costela de boi com batatas piscando pra gente. Mas resolvemos deixar pra uma próxima.

Se estiver em Copacabana, habib, não deixe de entrar nesse restaurante simpático com salão todo decorado. Inxalá!

Amir
Rua Ronald de Carvalho, 55 – Copacabana – RJ
Tel.: (21) 2275-5596

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sopa de cebola


Mais uma idéia que nasceu do "Cozinhando para amigos", da Heloísa Bacellar. Fiquei com isso na cabeça, e o tombo da temperatura para perto de 12º fez a ocasião ideal. Como a receita dela leva 2h30 para ficar pronta, escolhi uma mais simples. Na verdade, misturei do excelente site VideoJug (muitas receitas!) com o Olivier, também em vídeo.

Super fácil de fazer, e ficou um delícia, na minha opinião. Bem encorpada, para tomar fumegante, esquentou até a ponta do meu pé. Com ajuda do Beaujolais, me deixou pronto para uma noite longa de sono sob o edredon. Além disso, super barata: basta um monte de cebolas, manteiga, caldo de galinha e temperos. O pão e o queijo para gratinar são tradicionais, mas dá para curtir sem, eu acho. Usei pão italiano tipo filão, e como já tinha um bom parmesão em casa, não comprei o gruyère recomendado por todas as receitas para gratinar.

Apesar de ter curtido muita sopa de cebola em casa na adolescência, só agora descobri que, sob o nome de soupe a l'oignon, é uma prato básico de bistrôs (eba!). E nos EUA, só é conhecida como french onion soup.

Então vamos direto à préparation:

Ingredientes:
  • 4 cebolas grandes, cortadas em fatias fininhas
  • 100 g de manteiga
  • 125 ml de conhaque
  • amarradinho de ervas (usei louro, manjericão, tomilho e alecrim, mas não vou usar mais alecrim na próxima, ficou muito forte)
  • 1 litro de caldo de galinha (1 litro de água com 2 cubinhos)
  • 1 colher de sopa de farinha de trigo
  • noz moscada
  • sal e pimenta
  • pão italiano tipo filão, fatiado
  • queijo parmesão ralado (lembrando que a receita original pede gruyère)

Modo de fazer:

  • Aqueça a manteiga e coloque a cebola para dourar
  • Depois de um tempo, ela vai murchar e estará mais dourada
  • Nesse momento, jogue o conhaque e deixe evaporar
  • Ponha um tanto de noz moscada, com cuidado
  • Tempere com sal e pimenta, também com cuidado porque o caldo de galinha já é salgado
  • Jogue a colher de farinha
  • Despeje o caldo, e deixe cozinhar por uns 20 minutos
  • Enquanto isso, passe alho e azeite no pão italiano e coloque para torrar até que fique dourada. Não desligue o forno
  • Depois de verificar o sal, está pronta sua sopinha
  • Agora é só distribuir a bicha nos potinhos, colocar umas duas torradinhas em cima, polvilhar o queijo ralado e por no forno para derreter o queijo
  • Coloque os potes sobre pratinhos para ajudar a levar à mesa

Uma observação: a receita da Heloísa manda cozinhar a cebola no caldo por 1h30, no mínimo. Fiquei curioso para saber a diferença. Achei que a sopa ficou muito clara, talvez seja esse o segredo.

Para acompanhar, tomamos um Beaujolais, seguindo recomendação de um site gringo. Achei que deu certinho, um vinho mais leve, com pouco tanino, para não brigar muito com os condimentos. Faz sentido? A ver. Bom, boa noite, que meu olho está fechando. Bom inverno...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Meu tomateiro

Numa ida distraída para a sala, reparei num montinho verde embaixo do arbusto de bálsamo. Chegando mais perto pude constatar - emocionada - que se tratavam de brotos de um tomate cereja que, um mês antes, havia enfiado na terra do vaso como adubo. Quem diria que daquele tomatinho podre nasceriam folhas tão delicadas, frescas.

Transferi o montinho para um vaso maior. Deixei em cima da máquina de lavar roupas, onde bate bastante sol pela manhã.

Em um, dois meses, os galhões tomaram conta da área. Apesar do tamanho, a um simples toque, todos caíam, molengas, para o lado. A Jose, esperta, deu a solução: fincou um cabide de arame e amarrou a muda com um cordão.

Até procurei na internet mais informações sobre como cultivar tomate cereja. Mas não achei nada muito útil para "agricultores" de primeira viagem como eu. Só instruções para latifundiários experientes e com hectares e hectares de terra. Bom, como minha “propriedade cultivável” se resume a minha área de serviço, ficou difícil adaptar o cultivo.

Deixei então que a natureza se encarregasse do tomateiro. Só fiquei incumbida mesmo de regar e olhar diariamente - e abestalhadamente - aquele montinho se tranformar num arbusto “adolescente desengonçado”.

Numa das minhas olhadelas diárias, tava lá a prova da resistência verde: um botão minúsculo amarelo, a primeira florzinha (!).


Se tudo correr bem, depois conto como é o sabor dos tomatinhos “made in Aclimação”.
Rachel Bonino

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Leonardo Torrontés 2006

Continuando a desvendar minha última grande compra de vinhos, encaramos essa garrafa com o salmão. Leonardo é uma linha baratinha da prestigiada O. Fournier, produzida na região de Salta (Argentina) exclusivamente para a Vinci. Muito aromático, lembrando pêssego, bem diferente na boca, agradável. Por US$ 10, não tinha muito como errar. Ótima relação qualidade-preço.

Saul Galvão disse que é “agradável, bastante aromático e típico”, e elogiou também o Malbec, que fiquei com vontade de comprar (mesmo precinho).

Da O. Fournier, comprei também um B Crux 2003, corte de Tempranillo, Malbec, Merlot e Syrah produzido em Mendoza. Pela quantidade de elogios, estou com expectativas altas.

Vale a pena conferir o site deles. Trata-se de um empreendimento ambiciosíssimo da família Ortega Gil-Fournier, com vinhedos na França, Argentina e Chile. A sede em Mendoza é uma construção linda, parada obrigatória em um roteiro enoturístico.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Salmão com purê de mandioquinha e cogumelos

Ontem, me surpreendi. Precisava fazer um jantar gostosinho em casa. Nessa hora normalmente vêm à cabeça só opções batidas, tipo, macarrão com molho de tomate, frango assado, blábláblá. Mas aí, a lâmpada acendeu – bom, até que enfim esse monte de leitura gastronômica deu resultados (!).

Na passada rápida pelo supermercado, peguei mandioquinhas, leite e alcaparras. Em casa tinha uma peça congelada de uns 400 g de salmão (em posta), e cogumelos paris. Tava feita!

Em meia hora, me orgulhei de ter feito um jantar muito saboroso, modéstia à parte: salmão grelhado com purê de mandioquinha e molho de cogumelos!


Foi uma noite de descobertas. Ali, sozinha na cozinha, usei pela primeira vez folhinhas do orégano plantado num vaso lá de casa faz um tempão. Depois, o acréscimo fundamental de um punhadão de parmesão – do bom, como diria meu tio Gi – no purê fumegante, ainda na panela.

Vamos às receitas (sem medidas):

Purê de mandioquinha: Descasquei as mandioquinhas e cozinhei na água salgada por uns 20 minutos, até ficar bem macia. Escorri e as espremi ainda quentes na mesma panela do cozimento. Liguei o fogo de novo e acrescentei leite e manteiga. Deixei chegar a uma consistência bem cremosa. Corrigi o sal. Depois, o charme: parmesão uruguaio que a gente comprou na rua Santa Rosa (atrás do Mercadão) no fim de semana passado.

Salmão: Descongelei a posta e besuntei óleo de gergelim, alho, pimenta, sal e folhas frescas de orégano. Deixei pegando gosto por uns 15 minutos. Ah, também dei umas furadas com a faca, para o molho penetrar bem. Não sei se fez diferença, na real. Aí foi só jogar na frigideira quente, com mais alho, e deixar dourar dos dois lados. Ah, no fim das contas, não usei as alcaparras.

Cogumelos: Fatiei grosseiramente e fritei tudo com sal, pimenta e manteiga.

Montagem: No prato, salmão do lado e um punhado de purê e cogumelos por cima do purê.

Hum! Pronto. Felizes, comemoramos nossos três anos e meio juntos.

Rachel Bonino

sexta-feira, 2 de maio de 2008

La Posta Cocina Blend 2006

A primeira garrafa que abrimos da grande compra na Vinci deu indicações de que fomos bem nas escolhas. Um vinho encorpado, de cor intensa. Aroma de frutas maduras, taninos fortes mas
sem incomodar. Muito saboroso.

A descrição da vinícola no catálogo me agradou de cara -- é a esse tipo de coisa que me refiro quando digo que a Vinci torna a compra de vinhos uma coisa prazerosa. Consta que representantes de três famílias vinicultoras se encontravam em uma taberna (posta) para falar de sua produção e exibir seus vinhos. Daí nasceu a bodega La Posta, que produz garrafas com vinho de uma só família, além desse blend com o produto de uvas produzidas nas três propriedades.

Um corte de Malbec (60%), Bonarda (20%) e Syrah (20%), esse foi escolhido na lista de vinhos com mais de 90 pontos de Robert Parker -- a conferir o quanto essa informação influenciou nossa impressão. Fato é que a R$ 33,50, foi uma excelente compra. Para comprar mais, e em quantidade.

Para conhecer os outros vinhos, acesso o site da La Posta.

Vinci Vinhos

Fiz minha segunda grande compra na Vinci, a importadora de vinhos filhote (ou irmã?) da toda-poderosa Mistral. Gosto de comprar vinhos com eles. Aliás, já gostava de comprar com a Mistral, e com a Vinci ainda mais.

Tudo começa com um belíssimo catálogo, que mandam periodicamente na sua casa, tendo você comprado os mais caros grand-crus ou só uma garrafinha safada de rosé argentino. Edições luxuosas, caprichadas no visual e nas informações sobre cada vinho, especialmente sobre pontuações nas revistas mais famosas. Eu admito: me convencem facilmente sobre as qualidades dos vinhos, e raras vezes me decepcionei.

A Vinci, me parece, procura ser uma importadora mais acessível ao comprador desentendido. Mais jovem, modernosa, e isso me anima. Fiz uma grande compra no final do ano passado, e não me arrependi de quase nada. Há algumas semanas, recebi o novo catálogo. Bem maior, mas no mesmo estilo despojado.

Eles têm agora uma loja física na zona leste, que ficava bem no meu caminho do feriadão. Passei uma boa meia hora por lá escolhendo, tirando, colocando vinhos na lista, e acho que me saí bem. Dinheiro super bem gasto. As resenhas virão conforme o consumo.

Vinci Vinhos
(11) 2797-0000
R. Dr. Siqueira Cardoso, 227