
Começamos com a obrigatória casquinha de siri. Sem casquinha! O que significa mais recheio. Foi meio decepcionante. Acho que é porque estávamos esperando aquela maravilha dos deuses, de comer ajoelhado pedindo perdão a nosso senhor. Estava bem correta, mas um pouco fria. Enfim, próximo petisco!

Pra salvar a pátria, Samuca pediu um bolinho de mandioca com carne seca simplesmente sen-sa-cio-nal. Nunca comi nada igual. Tem um queijo na massa que deixa o bolinho bem cremoso, a fritura é leve, deixa uma casquinha bem fina... Tudo com muita cerveja gelada.

Encerramos com um abará, que eu não conhecia. É um acarajé light, digamos. Não é frito, é assado. Vem com todos aqueles acompanhamentos: vatapá, camarão seco, vinagrete e caruru. Raca não curtiu muito o caruru, eu gostei da obra toda.

Como não podia faltar um docinho, encaramos outra novidade: bolinhos de estudante. Massa de tapioca, frita (claro), coberta com canela e açúcar. Uma delícia, parecia uma pudim por dentro. Fechando o olho, dava pra esquecer o dilúvio do lado de fora e pensar numa praia baiana, à sombra dos coqueiros. E uma rede, pra puxar aquele ronco depois.
Só tinha uma garçonete para todas as mesas, mas ela nos atendeu super bem. E como parou de chover bem na hora de ir embora, rolou ainda uma caminhada digestiva no Arpoador, que fica ao lado, emendando em Ipanema. Ai, ai...
Toca do Siri
Rua Raul Pompéia ,6 (esquina com Franscisco Otaviano, aquele avenida que liga o Forte de Copacabana com Ipanema, passando pelo Arpoador).
2 comentários:
Gostei da dica, vou lá conhecer. Apenas um comentário: Abará é cozido enrolado na folha de bananeira, e não assado como foi colocado. Como bom baiano não posso deixar de conhecer esse lugar pois não é fácil encontrar aqui no Rio algum lugar que venda essa delícia!
Abraço.
Marcel Dantas
Fui muito mal atendido. E a comida não era nada especial. Não volto e não recomendo.
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