domingo, 27 de janeiro de 2008

Quattrino e Vilosell 2005

O plano para evitar uma botecagem barra pesada depois do cinema foi pegar uma das boas garrafas da nossa "adega" e levar num restaurante bacana. A primeira opção era o La Tartine, mas eles simplesmente não trabalham com rolha. Absurdo! Protesto! Até porque a carta de vinhos deles não é nada demais: tem até o "fantastique" J.P.Chenet... Fala sério, tremenda decepção para um restaurante que gostamos tanto.

Escolhemos então o Gardênia (rolha a R$ 24), mas o Quattrino ganhou porque fechava mais tarde (1h30), e achei foi bom (detalhe: me falaram rolha a R$ 25 no telefone, o garçom queria cobrar R$ 30, mas aceitou a informação anterior).

O couvert decepcionou: um queijo sem graça, com vegetais crus, e uma torrada de alho bem simples. Aliás, o primeiro queijo veio com uma formiguinha. Ops! Pena que dispensamos a bruschetta...

Mas os pratos compensaram. A Mari mandou um risotto de aspargos frescos (aliás, nada como aspargos frescos, né? Pena que é tão caro), super bem feito. Eu amei meu fettucine com bacalhau, tomate e azeitonas. Pense numa bacalhoada sem batatas. Agora coloque ela como molho de um fettucine caseiro. E muito azeite por cima, sensacional. Sem parmesão, claro. Raca foi no básico paillard com fettucine, também muito bom.


Tudo acompanhado pelo delicioso catalão Vilosell 2005, o mais caro da minha compra na Vinci ano passado (R$ 70). A ocasião não permitiu maiores observações na degustação, mas posso dizer que é um vinho muito redondo, com aromas gostosos, que definitivamente vou comprar de novo.

A noite pediu mais uma garrafa, e fomos na opção certeira de um Alamos Malbec, a bom preço. Ainda tomei uma dura do garçom quando sugeri trocar as taças. "E você acha que ia servir na mesma?". Ponto para eles.

Comida saborosa, ambiente gostoso, papo bom, preços justos, tudo na medida, e sem pé na jaca. Isso sem falar na Oscar Freire, que está muito bonita depois da reforma. Uma boa noite de sábado, para repetir outras vezes.

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