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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Juqueí

Parênteses no papo comida para um palavrinha sobre viagem. Depois de quase duas décadas refém da casa em Toque Toque Pequeno (logo após Maresias, 3 horas de SP), fomos obrigados a nos virar para pegar uma prainha. E resolvi encarar mais uma dica de pousada da Mari, desta vez em Juqueí. Fiquei apaixonado de cara, pela pousada e pelo lugar.

A começar pela hora inteira economizada na estrada, o que não é nada mal. A praia é gostosa, limpa, e com uma boa faixa de areia dura para caminhadas e passeios de bicicleta. Tem uma boa infra de restaurantes, cafés e lojinhas para curtir no pós-praia (além do Badauê, deu vontade de conhecer o Gulero e o xará Bistrot, e talvez a pizzaria Suprema).

Pode até ser que fique cheia na altíssima temporada. Mas pegamos um final de semana de fevereiro, com estrada cheia e muito sol, e a praia estava um sossego.


A Pousada Vila Verde é um achado: por R$ 150, um belo quarto com ar, TV e frigobar e uma boa piscina para curtir depois da praia. Café da manhã justo, equipamentos de praia (cadeiras e guarda-sol) grátis, e donos super atenciosos. Só não deu tempo de testarmos a churrasqueira e o espaço com redes, ficou pra próxima.

Vila Verde Pousada
(11) 3863-1503

Badauê

A descrição do Guia do Estadão foi exata: “ótimo para dividir um peixe antes ou depois da praia”. No nosso caso, antes. O lugar é da categoria “se dei bem”: uma confortável varanda de frente pro mar de Juqueí.


Famintos, não resistimos a pedir os tais Bolinhos do Gato como entrada: massa com ervas e recheio de azeitonas, camarão e palmito. Caro (R$ 29), sem graça e desnecessários, concluímos depois.


Deveríamos ter guardado todo o espaço no estômago para o farto Peixe do Dia (R$ 86), anunciado no cardápio para duas pessoas, mas que serve três com tranqüilidade. Era uma pescada branca, assada na folha de bananeira, recheada com farofa de camarão, banana e alcaparras. Esse sim: delicioso. A alcaparra equilibrava o doce da banana, e os camarões eram muitos e até grandinhos.

Para ajudar a mandar para dentro, um sul-africano Porcupine Ridge Sauvignon Blanc 2006, que a Raca não curtiu. Eu achei bem bom, ainda mais naquele cenário. Depois disso, você ainda pode se arrastar para as mesinhas pé-na-areia, sob tendas na praia, para terminar o vinho e comer a sobremesa. No meu caso, para encerrar com um chazinho de hortelã da folha (ô ressaca!). E um mergulho no mar na preparação para a conta salgada.

No fim, achamos que a medida perfeita teria sido tirar o bolinho e levar nosso próprio vinho (rolha a R$ 25). Mas valeu super a pena assim mesmo.

Badauê
R. Mãe Bernarda, 2001 – Juqueí – São Sebastião (SP)Tel.: (12) 3863-3028